O diretor José Padilha, de “Tropa de Elite”, em uma entrevista ao Telegraph, aproveitou para falar mais um pouco sobre “RoboCop”, seu próximo filme. Ele já tinha dito que fará duras críticas às corporações (o RoboCop é, antes, um produto corporativo e depois um indivíduo).
"O elemento de sátira de RoboCop é, creio eu, necessário hoje. Aquele tipo de sátira social agressiva que eu não tenho visto bem feita nos filmes ultimamente. É como se a violência e a política no mundo estivessem pedindo por isso", diz Padilha.
A premissa básica do filme original de Paul Verhoeven continua: um policial morto em serviço é usado como base para uma experiência cibernética. Ele se torna parte humano, parte robô para ser usado à serviço da polícia de Detroit.
As filmagens devem começar em fevereiro.
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